quinta-feira, 20 de junho de 2013

Dia 20, de bicicleta para o Busão

Caros amigos,

Vou participar da “Revolta do Busão”, para lutar pelos nossos direitos, contra a corrupção e ética deste país. No movimento “Das Diretas Já”, participei das campanhas nas cidades de São Paulo, Rio de janeiro, Olinda, Recife e Natal. Movimento que retornou o nosso direito de exercer a cidadania em votar para as eleições presidenciais.

Aqui em nossa cidade, lutamos pela não construção de um hotel próximo ao farol de Mãe Luiza, na área do Parque das Dunas; pela não construção de edifícios na Rua Pinto Martins, com referência ao direito da visualização do mar; a construção da Via Costeira e o seu traçado, para finalizar naquela época os gestores públicos queriam liberar a construção de edifícios residenciais dentro do Parque das Dunas, numa área defronte ao hotel Parque da Costeira, conseguimos pela mobilização popular anular este projeto.

Irei de bicicleta. Relembro no começo dos anos oitenta, no qual utilizava a bike, como veículo de transporte para ir a faculdade, como ainda faço hoje, utilizo a minha magrela como meio de mobilidade, no deslocamento das minhas atividades na cidade e para freqüentar as aulas do curso de Biologia.

A Revolta do Busão não é apenas o aumento das passagens de ônibus, existe um clamor geral de revolta, da população contra todo este sistema decadente da gestão pública. Existem gargalos de infraestrutura, em portos, aeroportos e cadê uma malha ferroviária nacional de passageiros e cargas?

O nosso estado possui parques eólicos funcionando, e sua energia não é canalizada para a rede elétrica, assim como em outros estados, pelo motivo da não construção da malha de ligação entre estes pontos produtores de energia limpa para a casa de milhões de brasileiros. Em qualquer outro país, o ministro gestor da pasta de energia, já teria sido destituído.

O mais agravante de tudo é como os municípios e os estados promovem a educação e a saúde. Não existe prioridade, é tudo no particular!

A resposta em parte, para estas inquietações se dará pela seriedade com os gastos públicos, a transparência da aplicação dos mesmos, diminuir os altos rendimentos de vereadores, deputados e senadores, criar mecanismos para não consentir a permanência de anos a fio de legisladores no poder e eleger a educação como o único instrumento para o desenvolvimento sustentável do país.

Hoje, dia 20, estarei lá ocupando meu espaço, como muitos de meus amigos, reivindicando a construção de ciclovias nas ruas e avenidas deste país, por transporte público de mobilidade limpa como os ônibus elétricos, por mais educação e saúde.

Estarei lá também, para levar meu cartaz “Não ao Projeto Roberto Freire”, que será engavetado pela pressão popular.


Meus amigos, vejo vocês todos antes das 17h, próximo ao Via Direta.

Um forte abraço,


Haroldo Mota

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