quarta-feira, 25 de abril de 2018

Gigantesca floresta do Saara, salva a raça humana do aquecimento global


Você imaginou uma área do tamanho da Europa (10.180.000 km2) ou dos EUA (9.834.000 km2), ou ainda da China (9.597.000 km2) totalmente coberto por uma imensa floresta? Essa pergunta é instigante e ao mesmo tempo gera uma das melhores respostas para abrandar o fenômeno das mudanças climáticas. Numa área de 9.200.000 km2, localizado no continente africano, o deserto do Saara, que  correspondendo a 35% do seu território está a solução para o planeta.

Como isso é possível?

Precisamos promover uma sinergia de governança planetária, onde possamos atingir todos os países e seus governos, empresas e a população, para uma resolução para conter o avanço das altas temperaturas do globo provocadas pelas atividades dos seres humanos.

Podemos recapitular as melhores maneiras de reduzir e conter as causas das emissões dos gases do efeito estufa:

1. Redução da população, com incentivos de campanhas educativas, como prioridade do filho único por família;

2. Redução na produção e consumo de proteína animal (bovinos, suínos e aves). Essa indústria provoca desmatamento e queimadas de florestas, tendo como consequência a diminuição da biodiversidade e dos seus inúmeros serviços ambientais prestados ao meio ambiente, como por exemplo: resfriamento do solo, produção de oxigênio, de água e absorção de gás carbônico;

3. Recuperação de áreas degradadas e plantio de árvores em regiões urbanas, para a absorção do gás carbônico e promoção na alteração do ciclo hidrológico presente na atmosfera;

4. Fomentar a produção de energia elétrica por fontes limpas e incentivos tecnológicos pela eficiência dos equipamentos no consumo e produção de carbono zero;

5. Eliminar o uso dos combustíveis fósseis pela eletrificação dos meios de transportes e incentivos da mobilidade da bicicleta.

Mas nenhuma delas será tão eficiente e rápida quanto a formação deste manto florestal, esse novo pulmão verde, que poderá ser aliado a todas essas alternativas para frear as altas temperaturas globais.

O Mural marrom e quente é formado pela Argélia, Chade, Egito, Líbia, Mali, Marrocos, Mauritânia, Níger, Tunísia, Sudão, Etiópia, Djibuti e Somália. Estes países africanos possuem níveis baixíssimos de umidade relativa do ar, com temperaturas podendo atingir mais de 50 ºC e as chuvas são quase nulas.

Liderando a governança

Acreditamos que é necessário esse entendimento de forças políticas para resolução no enfrentamento das inúmeras adversidades econômicas e sociais da região.

Recurso e implantação do projeto

Os recursos financeiros podem advir da cobrança de uma taxa de transação econômica internacional, da pegada ecológica de vistos internacionais e de doações das fundações como a Microsoft, Apple, Tesla Motors, Google, IBM, Facebook, WhatsaApp, Samsung, Instagram, BYD, Goldwind, Vestas, Netflix e Nidec.

Para a implantação do projeto, serão necessários a contratação de uma legião de biólogos, agrônomos, engenheiros, administradores, ecólogos e diversos colaboradores para formação do quadro de fomento das atividades.

Será necessária a construção de inúmeros viveiros com plantas da região, para atender os critérios do plantio, como também a construção de poços artesanais, cisternas para armazenamento de água e construção de canais de irrigação. Além, da criação de sistemas de geração de energia limpa para alimentar todo o projeto.

Cabe a nós, a geração do presente, deixar um futuro de esperança, de vida e paz para as gerações futuras. Não é demais lembrar que sem essas medidas, aliadas às outras, nosso futuro comum será tenebroso, para não dizer que não haverá futuro algum. Essa é uma gigantesca oportunidade do maior desafio da raça humana. Conta ao nosso favor, inteligência, tecnologia e união entre os povos do planeta para não afundarmos nosso único transatlântico azul.

Natal/RN, 25 de abril de 2018.

Haroldo Mota
Ativista Ambiental, Administrador de Empresa, possui pós-graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, presidente e fundador da ONG Baobá.

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